F1 | FIA acaba com brecha no uso das unidades de força

O Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA (WMSC) aprovou nessa quinta-feira (28) em Paris mudanças no regulamento sobre o uso das unidades de força. Dessa forma, os pilotos não perderam mais posições do que a inicialmente estabelecida por introduzir elementos extras. Além disso, não poderão perder mais posições do que o possível e a punição não serão cumulativas. Porém, não podem mais usar o regulamento para fazer mais alterações do que o necessário.

As novas alterações visam diminuir a severidade das regras e acabar com a malandragem das equipes para dar a volta no regulamento. Foi o que Mercedes fez durante o GP da Bélgica, quando usou uma brecha e aproveitou a punição da perda de posições no grid para fazer várias outras alterações no carro de Lewis Hamilton.

Atualmente os “motores” na Fórmula 1 são híbridos, compostos por seis elementos: o motor a gasolina 1.6 V6, os geradores de energia cinético MGU-K e o térmico MGU-H, o capacitor de energia, o turbo e o sistema eletrônico de controle.

Até a mudança, cada piloto só podia usar 4 componentes de cada durante todo o campeonato e quando ultrapassa o limite perde 10 posições no grid de largada.

Assim, o Conselho emitiu um comunicado declarando que “durante qualquer evento único, se o piloto introduz mais do que um dos elementos da unidade de força sujeitos a penalidades, apenas o último elemento colocado poderá ser usado nos eventos subsequentes sem qualquer penalidade”. Segundo a FIA, “isto é para prevenir o acúmulo de reposição de elementos da unidade de força”.

Dessa forma, as alterações também acabam com o que ocorreu na temporada 2015, quando a McLaren chegou a ser penalizada na perda de mais de 50 posições no grid devido a problemas e mudanças de componentes na unidade de força. Isso só era possível porque o regulamento previa que as sanções aplicadas poderiam se acumular para as etapas seguintes do campeonato.

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About Rodrigo Magalhães